No processo da tomada de decisões, você vive as suas escolhas ou as renúncias?

Cibele Leger

Cibele Leger

Para começar, vamos entender a frase clássica: “Para cada escolha uma renúncia…” Isto é, a cada vez que escolhemos seguir um determinado caminho, deixamos outro de lado. Mas será que isto é completamente verdadeiro?

No meu entendimento, esta frase refletiria mais a verdade desta forma: “Para cada escolha, um número infinito de renúncias…”

Mesmo se num primeiro impulso você decida contestar essa premissa, acreditando que em alguns casos existem somente duas possibilidades, pense bem…

Reflita sobre as inúmeras variantes de uma escolha, visualizando a sucessão de fatos que um passo gera e o desenrolar de ações que podem transformar o curso de vidas em poucos segundos.

E então… mais convencido?

Essa compreensão é crucial para entendermos o processo das tomadas de decisões e da posterior reação das nossas mentes frente a elas.

E se…

Muitas pessoas estão absolutamente convencidas de que existem caminhos predeterminados, e que, se tivessem feito determinada escolha, o curso dos fatos seria aquele imaginado por elas.

Fantasiam sobre a existência de uma linha secundária, a linha do “Se”, imaginando-a como se ela fosse algo real, que tivesse alguma influência no curso dos eventos da sua vida. Iludem-se, portanto, criando uma sequência de resultados que existem somente em suas próprias mentes, e que não fazem o menor sentido, considerada a decisão tomada.

Em resumo: o “Se” é apenas uma projeção de uma imagem daquilo que você gostaria que tivesse sido ou possa vir a ser… Nada mais do que uma miragem.

Uma vez que uma escolha é tomada, a linha da existência continua fluindo, agora de acordo com mais essa tomada de decisão e com todas as outras que vieram antes dela, somadas a centenas de variantes e desmembramentos desencadeados.

Impossível, portanto, vislumbrar um universo paralelo diferente, a partir de um ponto no qual se tomou determinado rumo. Até mesmo o estabelecimento deste ponto de partida, como marco unicamente determinante de uma sucessão de eventos, na maior parte das vezes, é também ilusório.

Desmistificando a renúncia: o mecanismo das escolhas

Infindáveis possibilidades a cada instante, a maioria delas atreladas ao nosso arbítrio; outras, completamente desconectadas da nossa vontade e poder de decisão. Afinal, estamos subordinados às leis universais de ação e reação e também às influências do nosso meio e dos grupos aos quais pertencemos.

E este é o ponto que não parece estar muito claro para a maioria das pessoas. Que os eventos da nossa vida são o somatório de infinitas possibilidades combinadas que formam a única linha da nossa existência. Flexível, sim, mutável, sim, atrelada às nossas decisões, evidentemente; mas única, sob a influência de infinitas variantes.

A falta de clareza em relação a este aspecto é tão grande que muitos escolhem viver de passado, alimentando-se de arrependimentos e de “Ses”; outros optam pelo excesso de futuro, angustiando-se constantemente com a tomada de decisões.

Esquecem-se estes que com a consciência depositada no presente, não só gerariam melhores resultados imediatos, como também estariam construindo bases sólidas para o futuro. Quando trabalhamos focados e lúcidos rumo aquilo que decidimos conscientemente realizar, colhemos os frutos no presente e nos acostumamos a semear o futuro, gerando ciclos virtuosos.

Entenda melhor os ciclos virtuosos aqui:
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Portanto, direcionar a atenção para algo que nos acostumamos a chamar de renúncias não faz sentido, vez que não há possibilidade real de entender o panorama que teria sido verdadeiramente gerado.

Consequentemente, as renúncias se esvaziam, perdendo sua suposta importância e passando a ser simplesmente o que são: um número infinito de variantes que não tiveram lugar no curso da sua vida.

Você deve, evidentemente, refletir sobre suas escolhas e o que elas geraram para você na perspectiva de fatos futuros. Mas entendendo que olha para a frente! Do ponto presente para o futuro!

Desta perspectiva, compreender a equação entre aquilo que está ao seu alcance, aquilo que não depende de você, tudo aquilo que pode ser conquistado e as ações necessárias para isso, torna-se mais fácil.

O resultado dessa ponderação é certamente melhor do que o looping gerado por arrependimentos e “Ses”, que lhe conduzem ao passado, turvando sua visão em relação às  perspectivas futuras, e impedindo-o de agir de forma eficiente, caso almeje por resultados diferenciados dos já atingidos.

Projetando a atenção para dentro de si mesmo

Você vive de verdade suas escolhas? Ou sente que ainda está muito conectado às chamadas renúncias…

Você realmente entende o mecanismo ou ocupa espaço mental e emocional para se fixar nos “Ses” e no impossível fluxo alternativo da sua existência criado por essa ilusão?

Como está a sua relação com os processos decisórios? E o gerenciamento da ansiedade produzida pela incerteza, principalmente se a equação básica das escolhas não está verdadeiramente entendida? 


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